A
cada dia, a política fica mais rigorosa, na verdade, os eleitores, diante de
tantos escândalos envolvendo a classe. Todos passam a ter um peso só e de ser
chamado de ladrão escapam poucos. Contudo, não é só isso que tem tirado o sono
dos pretensos a galgar um degrau maior na sua carreira política, assim como os
iniciantes. O distritão é, na verdade, hoje o que mais preocupa.
Trazendo
o assunto para as terras áridas do nosso Curimataú e Seridó paraibano, podemos colocar
como duas vítimas dessa proposta da Reforma Política a ex-prefeita de Cuité, Euda
Fabiana (PMDB), e a vereadora e filha do prefeito Charles (Livres), também de
Cuité, Rafaela Camaraense (Livres).
Com
a aprovação da emenda, que já passou pela comissão da Câmara Federal, os dois nomes saem do páreo. Possibilidade, inclusive, admitida por ambas
as candidaturas. Tanto Euda quanto Rafaela (através do seu pai), já declararam
que estão a depender da temida reforma. No entanto, mesmo na iminência de não
emplacarem na disputa, as duas candidatas vão preparando os terrenos e
costurando apoios.
Há
quem diga que a aprovação do distritão não seja ruim para as pretensas
candidatas, pois, segundo bastidores da política, o objetivo maior das duas não
é uma cadeira na Casa de Epitácio Pessoa, mas mostrar quem tem votos na cidade
onde uma governou por oito anos e a outra goza do poder ao lado do pai. Seria
uma disputa paroquial para manter a militância unida numa espécie de esquenta
para 2020.
Entenda
a proposta do distritão
O
sistema cria um distrito composto por todo o Estado. Por ele, são eleitos os
deputados mais votados, assim como ocorre nos cargos executivos. Isso acaba com
a regra atual do voto proporcional. Pela regra em vigor, os partidos se coligam
funcionando como um só no pleito e eles elegem um representante cada vez que
atingem o quociente eleitoral.
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