Acostumado
a ser oposição durante 12 anos e ser uma pedra no calçado dos últimos gestores,
o prefeito Olivânio Remígio (PT), da cidade de Picuí, Seridó paraibano, não se
deu conta de que agora é vidraça, a qual suas pedras tinham mira certa enquanto
esteve na câmara. O petista, que ganhou com discurso manso e muitas promessas,
hoje vai a emissora de rádio dar murro em mesa, tentar intimidar populares e até
mesmo a imprensa.
Na
última quinta-feira (09), Olivânio protagonizou uma das cenas mais torpes do
primeiro ano do seu já desacreditado mandato. Na tentativa de esconder a incompetência
de quem de tanto bateu e esqueceu de aprender a gerir um município, o mesmo foi
a uma emissora de rádio justificar uma dívida com a empresa fornecedora de
energia e soltou os cachorros no ar contra tudo e contra todos.
Da
sua metralhadora giratória e sem controle, não escapou nem a própria Energisa,
que outrora fazia generosas doações para serem investidas em programas sociais
do município. O petista não poupou, também, a imprensa. Para Olivânio, tudo o
que ele olha tem que refletir seus próprios interesses. Ele não aceita nada que
seja oposto. Uma espécie de narcisista.
Com
murros na bancada da emissora, esbravejava e dizia que abriria inquérito civil
na delegacia contra os parlamentares, a imprensa que noticiou a dívida e a Energisa,
numa demonstração clara de desespero e despreparo de quem ainda não aprendeu a
ser gestor e não sabe que por ser político está sujeito a ter sua imagem exposta,
seja com críticas ou elogios.
Olivânio
passou 12 anos repetindo o que lá atrás dizia seus, hoje, aliados. Chamava o
atual deputado e então prefeito Buba de coronel e ditador, sem nenhum pudor. De
tanto repetir tal acusação, o mesmo não viu suas palavras virarem realidade e
acabou tomando o choro e vestindo a carapuça, a qual hoje tem utilidade e ao
longo dos anos foi moldada perfeitamente às suas medidas. Nasceu, assim, o
Coronel Olivânio.
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