O
fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, condenado a 25 anos de prisão como um dos
mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, foi solto no final da
tarde desta sexta-feira (25) do Centro de Recuperação Regional de Altamira, no
Pará. Ele teve o pedido de habeas corpus aceito pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello. O crime foi cometido em 2005, em Anapu,
no Pará.
O
fazendeiro é o único dos cinco condenados que conseguiu retardar sua prisão,
obtendo o direito de recorrer em liberdade. Inicialmente condenado a 30 anos de
prisão pelo Tribunal do Júri, ele teve a pena reduzida para 25 anos pelo
ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Jutiça (STJ), em maio de 2017.
Na ocasião, o ministro também determinou a prisão do fazendeiro, já que a
condenação havia sido confirmada em segunda instância. Fischer seguiu o
entendimento atual do STF sobre o assunto.
Comissão
Pastoral da Terra
Em
nota, a Comissão Pastoral da Terra lamentou a decisão do ministro e a soltura
de Regivaldo Galvão.
Assassinato
de Dorothy Stang
A
missionária norte-americana Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em
fevereiro de 2005, em uma estrada rural do município de Anapu (PA), no local
conhecido como Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança (PDS).
Ela
era a maior liderança do projeto, atraindo a inimizade de fazendeiros da região
que se diziam proprietários das terras que seriam utilizadas no projeto.
R7
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